Ir para o conteúdo
  • Experience Imersão
  • Sobre Mim
  • Programas In Company
  • Programas Individuais
  • Clientes
  • Conteúdo
    • Artigos
    • Lives
  • Experience Imersão
  • Sobre Mim
  • Programas In Company
  • Programas Individuais
  • Clientes
  • Conteúdo
    • Artigos
    • Lives

EXPERIENCE, sua história essencial…

by Rosângela Barcellos / Artigo, jun. 2024.

Que tipo de experiência você deseja aproximar de si mesmo quando busca por evolução pessoal e profissional? Quais espaços de desenvolvimento contribuirão com outros patamares do conhecimento de si? Se, assim como eu, você tem a grandiosa missão de facilitar evoluções de adultos, acredito ser esta experiência de rever-se continuamente, seu mais nobre comprometimento, com o desenvolvimento da sua maturidade e evolução, e acima de tudo, com tudo que vem oferecendo para o outro (seus clientes).

Meu desejo genuíno é compartilhar com você, nestas linhas, um pouco da minha experiência nesse sentido, para que possa contribuir com sua jornada neste momento da sua vida. Te convido a refletirmos juntos, e desejo compartilhar de que forma colhi impactos positivos na minha carreira através dessas experiências.

Como tenho um estilo provocador, inauguro este artigo convidando você a refletir alguns minutos comigo sobre esta frase do Thomas Hubl: ‘Somos o ambiente em trabalho de transformação que nosso cliente nunca teve.’ Antes de ler o próximo parágrafo, reserve um tempinho em silêncio com você mesmo e reflita profundamente sobre o significado desta frase na sua vida profissional neste momento.

Quando li pela 1ª vez, o impacto foi forte. Se somos o ambiente em trabalho de transformação e levamos nosso repertório interno, evoluído ou não, para nosso cliente, não estou falando da nossa bagagem através do conhecimento teórico e técnico obtido até aqui, de fora para dentro. Estou me referindo ao nosso repertório interno, uma dimensão que se conecta com o outro à medida que vai evoluindo, desenvolvendo-se, desembolando- se. Ora, se não me ‘desembolo’, então como fica meu cliente, já que somos o trabalho de transformação que nosso cliente nunca teve?

Neste sentido, entendo verdadeiramente ser essencial elevarmos cada vez mais nossa consciência sobre a gigantesca responsabilidade que temos de estar continuamente nos transformando, repaginando, ‘desembolando’, expandindo nosso repertório interno, enfim, evoluindo para que possamos ter melhores condições de oferecer ao nosso cliente o que ele realmente necessita, mesmo que ainda não saiba.

Esta elucidativa ‘dança’ ocorre através de uma conversa em que um outro ‘empresta’, muitas vezes, somente a escuta mais profunda do seu ser, a escuta através da história do outro.

Peter Hawkins enfatiza que para atender plenamente ao que emerge, é preciso escutar através do outro, ver o mundo através dos olhos dessa pessoa, lado a lado.

Vamos refletir mais profundamente: se estamos falando da necessidade de transformação pessoal e de uma escuta mais profunda do ser, e se essa condição interna impacta exponencialmente a evolução de seu cliente, não estamos falando em competência técnica…

Aprendi em sala, com um notável mestre prof. da Harvard, Robert Kegan, que esses recursos internos que precisam ser desvendados, por assim dizer, são mudanças adaptativas que precisamos fazer, mudanças profundas no nosso mindset, de dentro para fora, para alcançar um elevado nível de autoconsciência sobre padrões e camadas internas ainda não processados. Entender, saber lidar, aceitar, acolher e colocar a serviço de outro ser humano, que assim como você, talvez, anseie atingir outro nível de evolução, faz parte da sua jornada evolutiva.

Quando me formei em psicologia, o que mais eu ouvia na época da faculdade, era: “Você tem que fazer terapia para poder atender o outro.” No início, confesso que não entendi muito bem essa conversa, afinal, não era uma disciplina obrigatória. Por que cobravam tanto isso?

À medida que fui fazendo estágios e atendendo outros seres humanos, percebi que realmente precisa revisitar minha história emocional para conseguir ajudar o outro a revisar a sua própria.

Minha busca por esses espaços de desenvolvimento da minha autoconsciência começou desde que me formei, há quase 30 anos atrás. Entendi que, independentemente do método, grande parte da minha ‘cura’ vinha da mágica de ter um outro ser humano para me escutar profundamente e, de alguma forma, mostrar um espelho diante do que eu não conseguia ver em mim mesma e na minha história emocional.

Cada vez que me lancei em espaços que me instigavam a ver o que não conseguia enxergar, expandia uma parte do meu potencial humano que muitas vezes estava apertado, abafado e calado. Confesso que, muitas vezes, doía, mas sentia alívio e, mais gratificante ainda, me aproximava da minha potência, da minha história essencial, de quem eu era, com toda minha vulnerabilidade à prova, abraçando minha coragem de sempre ir mais fundo na clareza do meu Ser.

Depois de oito anos atuando em clínica, descobri nesses espaços que ‘minha praia’ não era clínica, mas sim o que faço hoje: atuando com desenvolvimento de adultos, líderes, organizações, coaches, grupos, times, mentoria. Percebi que meu raio de atuação com o outro aumentava. Isso significava que, ao invés de atender um, estava trabalhando com vários ao mesmo tempo.  “Uau, que responsabilidade!”, eu pensava. Cada vez mais me pegava refletindo sobre a importância da minha escuta como mola propulsora desta conexão entre eu e o outro. Então, comecei a entender internamente que precisava me lançar continuamente em espaços onde pudesse ser escutada por mais de uma pessoa e onde eu pudesse escutar, igualmente, amplamente a mim mesma e ao outro.

‘Me lançar’ é um com um significado especial. Cada vez que decidia ir para um espaço, um ‘retreat’, para uma nova experiência de me conectar com um estranho, eu pensava: “já que estou aqui, vou me lançar, vou abraçar toda minha vulnerabilidade, dar as mãos para minha coragem e quero ver no que vai dar…” e sempre deu muito certo, com todas as dores que fazem parte desta caminhada de desenvolvimento de um adulto.

Hoje posso afirmar que tenho ‘ganhado’ ‘presentes’ a cada experiência experimentada, pois sempre voltava dessas imersões me sentindo infinitamente mais potente. Curiosamente estranho é que nos últimos anos, as imersões não tinham nem lápis, nem caderno, nem caneta, nem flip chart, apenas eu, as demais pessoas como eu, o coordenador ou os coordenadores, e uma sala ampla com cadeiras em círculo, mais nada. Ah, sem falar da profunda experiência de ouvir a respiração das pessoas. Na última imersão que me lancei, em novembro de 2023, na Noruega, ficamos 2h em silêncio logo no início, ao sentarmos (no chão) em círculo, sob olhares penetrantes, e a sutil conexão do não dito.

Ao retornar desta última experiência na Noruega, tenho refletido muito sobre o poder destas experiências e por isso estou aqui escrevendo para você estas linhas. Uma coisa é certa: sempre que retornava para casa, voltava diferente, mesmo sem ter aprendido nada sobre coaching, mentoria, nenhuma teoria , nenhuma técnica inovadora… meus atendimentos se tornavam mais potentes, a ponto de receber feedback positivo dos meus clientes de que eu estava diferente, para melhor! As demandas só aumentavam e cada vez mais clientes complexos chegavam, projetos ousados, que sempre me atraíram caindo no meu ‘colo’.

Deixo aqui esta provocação: será esse um dos caminhos, desembolar-se sempre para oferecer seu ‘ouro’ interno ao seu cliente, ser um ambiente continuamente renovado de transformação que ele nunca teve?

Retorno novamente ao Thomas Hubl. Ouvindo seu último podcast, ele fala algo que fundamenta esta experiência de elevar sua potência quando está num espaço onde se escuta profundamente o outro. Thomas enfatiza que o estado do ser é a chave do que podemos fazer um para o outro. Ser é a base. Eu preciso de espaço suficiente para olhar para mim mesmo. Eu complemento Hubl, reforçando que através de todas experiências, olhar para mim mesmo, através da escuta mais profunda de si mesmo e da escuta do outro para comigo, eu cresço e atraio mais conexões para junto de mim. Desenvolvo minha prontidão interna para atender + clientes que estão buscando ‘beber’ da fonte da evolução infinita.

As experiências de imersão, sem dúvida, me levaram a me conectar com minha essência, honrar minha história essencial, permitir a autenticidade e apropriar-me do meu ser único, abrindo um canal de escuta comigo mesmo para permanecer ‘attuned’ com meu Ser e com o Ser de meus clientes. Venho me desembolando sempre, porque nas amarras da vida nos entrelaçamos, e volta e meia retornamos às nossas histórias emocionais antigas para novamente nos proteger. Cada vez que este ciclo se repete, nossa história essencial e nossos desejos mais autênticos se afastam da nossa essência, criando um hiato entre o que pensamos, sentimos, desejamos e fazemos.

Hoje descobri que parte da minha história essencial nasceu de um ser tranquilo internamente, que não precisa ficar ansioso, inseguro ou duvidoso de sua capacidade infinita. Minha tranquilidade tem sido meu farol para me guiar e acreditar plenamente que tudo que preciso neste momento está dentro de mim. É o suficiente para o ‘aqui’ e ‘agora’ diante das minhas mais profundas necessidades e as de meus clientes.

E você, qual é a sua história essencial?

“Ajudando líderes e executivos a desbloquear seu verdadeiro potencial por meio de metodologias validadas e estratégias personalizadas.”

  • Experience Imersão
  • Sobre Mim
  • Programas In Company
  • Programas Individuais
  • Clientes
  • Conteúdo
    • Artigos
    • Lives
  • Experience Imersão
  • Sobre Mim
  • Programas In Company
  • Programas Individuais
  • Clientes
  • Conteúdo
    • Artigos
    • Lives
Linkedin Instagram Youtube Facebook

Política de Privacidade

Termos de Uso

© 2025 Rosângela Barcellos. Todos os direitos reservados.

  • Marketing Médico
  • &
  • Criação de Sites